Nunca deixei de produzir meus artesantos, pois eu amo fazer este trabalho. Tinha banca na feira e vendia nas casas. Fazia salgadinhos para o sustento de meus filhos que nessa época estavam comigo. Mudei para Presidente Prudente e com as economias pude fazer um curso em cerâmica branca na loja Arte Gesso. Aprendi a bordar ponto cruz, vagonite, pinturas em telas no Matarazo de P.Prudente com o professor José Aparecido que é meu sobrinho. Lá em Rondônia eu pude aprender pintura em vidros decorados com massa de durepox; naquele tempo eu não conhecia e nunca tinha ouvido falar em biscuit; mas hoje sim aprendi a fazer trabalhos com essa massa e me dedico cada vez mais. Em 1991 trabalhei na feira livre de Presidente Prudente foi ótimo. Mas em 1992 mudei para a represa laranja doce de Martinópolis, ser cozinheira e faxineira na praia do Zé da Lona auto peças; mas a curiosidade foi mais além pude aprender a fazer tapete com aplicação na maquina de costura, estes trabalhos eram vendidos ali na praia para os visitantes que por ali passavam. No ano de 1996 vim para a cidade, não pude fazer artesanato pois trabalhava em Presidente Prudente como faxineira até os meus 51 anos. Aluguei uma barraca em frente da rodoviária aqui em Martinópolis, trabalhei por dois anos. Em 2007 fui convidada para participar de uma feira na praça dos vereadores próximo à Câmara Municipal, foi um prazer poder participar daquela feira de artesanato. A criatividade nos abre novas conquistas comecei a fazer peças para bebes e é nesse trabalho que me dedico cada dia mais, afinal preparar enxoval de nenê é uma maravilha, faço parte da Casa das Artesãs desde que fundaram na época da Patrícia. Amo fazer artesanato e que DEUS nos abençoe e que possamos continuar juntas e unidas por este ideal. A venda dos artesantos me ajuda muito nas despesas mensais. Agradeço por fazer parte da casa.
Celina Pereira da Silva
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